UNITERÓI

Blog idealizado por alunos de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo do UNIPLI.

Esse espaço será usado como meio de comunicação direta do público com o Jornal Uniteroi. Será utilizado também como espaço para alunos de todos os períodos do curso de Comunicação da universidade mostrarem o seu trabalho.

Estamos abertos a críticas, sugestões e elogios, esperamos atender as vossas expectativas, assim como nos realizar profissionalmente.

Buscando sempre a excelência, nos comprometemos a exercer nossas atividades acadêmicas da melhor maneira possível, para que assim sejamos absorvidos e eleitos pela sociedade no geral como profissionais de gabarito.

Grato!

Rafael Schroder
Uniterói Web

sexta-feira, 7 de março de 2008

COMPORTAMENTO

Enxaqueca, dor de cabeça, é um mal maior e não menor como a maiorias das pessoas acreditam ser. O uso em excesso de analgésicos potencializará a enxaqueca em grande escala, pois trata-se de uma doença muito complexa, necessitando de tratamento com um médico neurologista. E a cada dia novas formas de tratamento estão sendo estudadas pelos cientistas, a doença é um mal que assola 16% da população mundial.
A prática da automedicação é muito comum e vem trazendo preocupação nos neuro-cientificos. Os neurologistas são profissionais que irá orientar e dizer como tratar o problema da cefaleia, com medicação para cada caso em particular.
No mês de setembro aconteceu o XXI Congresso Brasileiro de Cefaleia, em Florianópolis. Onde os especialistas do serviço de Neurologia do Hospital Clementino Fraga Filho da (UFRJ) no Rio em parceria com a Universidade de Harvard, realizam estudos para um conhecimento mais profundo da doença.
Maria Eduarda Nobre, neurologista, da Sociedade Brasileira de Cefaléia, considera que no desespero, pacientes tomam analgésicos mesmo antes de sentir dor, e consomem mais de duas vezes na semana, este seria um dos obstáculos a ser vencido para um resultado curador e correto. A maioria melhora com tratamentos orientados pelos neurologistas. Existem casos mais resistentes, afirma Dr. Eduarda.
Apenas uma crise por mês, 80% alcança bons resultados, de acordo com Maurice Vincent, neurologista e professor-adjunto da faculdade de medicina da UFRJ. As mulheres são as mais cometidas lá no final da infância,costuma surgir agravando na maturidade e no período da TPM, obtendo uma trégua durante a gestação e na terceira idade, diz Vincent, um dos pesquisadores envolvido no estudo com médicos de Havard. Vincent explica que a enxaqueca não é apenas dor de cabeça, e sim um sintoma principal, que é conseqüência da crise, não a causa.

O Fenômeno neurológico transitório, percebido por algumas pessoas antes da dor, é denominado por Aura, as pessoas que sofrem do mal, visualizam linhas brilhantes em ziguezague, manchas, enxergam em cubos ou como visão mosaico, objetos de proporções exageradamente grandes ou pequenas e tudo muito longe e ainda se manifesta por dormência, que pode levar até 72 horas, a síndrome é considerada síndrome da Alice no país das maravilhas. O acompanhamento e tratamento médico são importantes para prevenir e monitorar as crises agudas. Os médicos irão utilizar de várias formas de tratamento sendo a principal o uso de medicamentos tais como: triptanos na fase aguda e antidepressivos, ant- hipertensivos e anticonvulsivantes como profiláticos.
Os avanços têm sido notáveis, o alívio com o tratamento adequado é eficaz, mas ao mesmo tempo traz insatisfação para alguns pacientes, pois alguns ganham peso com a medicação dos profiláticos. Eduarda diz que existe varias opções de drogas.
“Com doses pequenas, diminuirá efeitos indesejados. O segredo é ter um acompanhamento perfeito, é a chave do sucesso do tratamento”, diz a médica. Fazer um diário da dor pelo paciente é de grande valia, pois ele, o paciente, relatará o dia, a intensidade, a duração e o uso de analgésicos na crise. Outros fatores, como dormir pouco ou muito, alimentos, jejum, estresse e ciclo menstrual.É preciso levar uma vida regrada. Quem tem enxaqueca não pode cometer excessos. Principalmente deve tomar o mínimo de analgésicos – Ensina.
Pesuisadores Brasileiros e americanos procuram esclarecer o porquê dos sintomas. Uma boa parte da população mundial sofre de enxaqueca, cientistas afirmam que a doença é herdada geneticamente. É normal pessoas de uma mesma família sofrerem da doença, as mulheres principalmente.A partir de pesquisas, a esperança é que novos exames e métodos sejam realizados para melhor adequar nos tratamento. Somente analgésicos são usados nas crises, em alguns casos não são indicados porque apenas tratam os sintomas e aumentam a tolerância à droga, informou o Dr.Vincent.

Os sintomas da enxaqueca podem ser latejantes ou uma forte sensação de pressão; podendo atacar qualquer parte da cabeça, porém a mais corriqueira é na fronte e na têmpora. Isso acontece por causa de alterações que tem seu inicio na parte posterior do cérebro, no córtex, isso acontece porque vasos sangüíneos intra e extracranianos inflamam. Os primeiros sintomas da crise surgem horas ou até dias antes da dor. Muitos medicamentos, alimentos, exercícios, alterações hormonais, estresse e excesso ou falta de sono, são alguns dos motivos que levam a desencadear as crises, mas estes, não são as causas da doença. Enxaqueca é uma doença neurovascular motivada pelo desequilíbrio químico no cérebro.

Nenhum comentário: