Por Marcela Coutinho & Thiago Veras
O Hospital Universitário Antônio Pedro mantém a greve iniciada em fevereiro em plena crise da saúde pública, gerada pelo surto de dengue. O motivo da paralisação é a falta de médicos, enfermeiros e medicamentos. Os pacientes que chegam procurando pronto atendimento são encaminhados para o Hospital Municipal Carlos Tortelly e Hospital Estadual Azevedo Lima.
Uma enorme faixa na entrada do hospital com os dizeres “Lula corta verbas e hospital HUAP fecha as portas da emergência” foi colocada com a intenção de alertar a população da situação crítica em que se encontra o hospital. O médico-cirurgião João Alves Bezerra informou que a placa justifica o protesto pelas más condições de trabalho.
“Está faltando gente na equipe e materiais. Apesar da greve, não tem como deixar de atender os pacientes. Se chegar alguém em estado realmente grave será atendido, mas nestas condições fica humanamente impossível oferecer um serviço de qualidade”
O vendedor Jorge Luiz Lima, de 56 anos, declarou sua revolta com o estado crítico do Hospital. “ É um absurdo um Hospital como o Antônio Pedro, que já foi referência na saúde, estar com a emergência fechada. A população precisa de um atendimento mais eficaz, senão vão continuar morrendo pessoas constantemente”
O surto da dengue que ataca o estado do Rio de Janeiro é preocupante tendo em vista o fato de que um dos mais procurados hospitais da região não está atendendo.
A médica Luciana Amaral, que trabalha no hospital Antônio Pedro há duas semanas, disse que não tem atendido muitos casos de dengue em Niterói e que por enquanto a situação está controlada aqui. A respeito das especulações de que estariam abafando os casos de óbito por dengue, em Niterói, ela diz que até agora só viu um caso grave. Era dengue hemorrágica, num hospital em que ela trabalha, na cidade, mas que, mesmo assim, não foi a óbito.
A empregada doméstica Solange da Silva, de 43 anos, se diz preocupada do surto atingir também a cidade de Niterói. Ela acha que Niterói não está preparada para enfrentar o vírus, caso a situação aqui fique igual a que se encontra o Rio de Janeiro.
Ela também reclama pela ausência dos carros de fumacê que costumavam passar com freqüência e hoje já não passam mais.
Um ato contra a dengue foi promovido pelo sindicato dos trabalhadores da UFF (Sintuff), no dia 7 de abril, às 7h, no Hospital Universitário Antônio Pedro e no mesmo dia, às 11h, nas Barcas.
Uma enorme faixa na entrada do hospital com os dizeres “Lula corta verbas e hospital HUAP fecha as portas da emergência” foi colocada com a intenção de alertar a população da situação crítica em que se encontra o hospital. O médico-cirurgião João Alves Bezerra informou que a placa justifica o protesto pelas más condições de trabalho.
“Está faltando gente na equipe e materiais. Apesar da greve, não tem como deixar de atender os pacientes. Se chegar alguém em estado realmente grave será atendido, mas nestas condições fica humanamente impossível oferecer um serviço de qualidade”
O vendedor Jorge Luiz Lima, de 56 anos, declarou sua revolta com o estado crítico do Hospital. “ É um absurdo um Hospital como o Antônio Pedro, que já foi referência na saúde, estar com a emergência fechada. A população precisa de um atendimento mais eficaz, senão vão continuar morrendo pessoas constantemente”
O surto da dengue que ataca o estado do Rio de Janeiro é preocupante tendo em vista o fato de que um dos mais procurados hospitais da região não está atendendo.
A médica Luciana Amaral, que trabalha no hospital Antônio Pedro há duas semanas, disse que não tem atendido muitos casos de dengue em Niterói e que por enquanto a situação está controlada aqui. A respeito das especulações de que estariam abafando os casos de óbito por dengue, em Niterói, ela diz que até agora só viu um caso grave. Era dengue hemorrágica, num hospital em que ela trabalha, na cidade, mas que, mesmo assim, não foi a óbito.
A empregada doméstica Solange da Silva, de 43 anos, se diz preocupada do surto atingir também a cidade de Niterói. Ela acha que Niterói não está preparada para enfrentar o vírus, caso a situação aqui fique igual a que se encontra o Rio de Janeiro.
Ela também reclama pela ausência dos carros de fumacê que costumavam passar com freqüência e hoje já não passam mais.
Um ato contra a dengue foi promovido pelo sindicato dos trabalhadores da UFF (Sintuff), no dia 7 de abril, às 7h, no Hospital Universitário Antônio Pedro e no mesmo dia, às 11h, nas Barcas.
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